terça-feira, 25 de agosto de 2009

Independência do Brasil




Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores.

A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.

Fonte: wikipedia

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Perguntas frequentes sobre o Enem

  1. O que é Prova Brasil e o que é Saeb?
    São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Inep/MEC, que objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.


    Nos testes, os estudantes respondem a itens (questões) de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

    Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.

  2. Para que servem a Prova Brasil e o Saeb?
    A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.

    As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

    Além disto, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do País.

    Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo.

  3. Qual a diferença entre as duas provas?
    A base metodológica das duas provas é a mesma, a diferença está na população de estudantes aos quais são aplicadas e, conseqüentemente, aos resultados que cada uma oferece. Ambas avaliam as mesmas disciplinas, Língua Portuguesa e Matemática.

    A Prova Brasil avalia alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental, da rede pública e urbana de ensino. Considerando este universo de referência, a avaliação é censitária, e assim oferece resultados de cada escola participante, das redes no âmbito dos municípios, dos estados, das regiões e do Brasil.

    O Saeb, por sua vez, é uma avaliação por amostra, isso significa que nem todas as turmas e estudantes das séries avaliadas participam da prova. A amostra de turmas e escolas sorteadas para participarem do Saeb é representativa das redes estadual, municipal e particular no âmbito do País, das regiões e dos estados. Dessa forma, não há resultado do Saeb por escola e por município.

    Participam do Saeb alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental, e também os da 3ª série do ensino médio regular, tanto da rede pública quanto da rede privada, em área urbana e rural (neste último caso, apenas para a 4ª série, no nível das regiões geográficas). Os resultados do Saeb, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o Ideb de cada estado e do Distrito Federal e, conseqüentemente, do Brasil.

  4. No que essas avaliações diferem das provas tradicionais / clássicas?
    Diferentemente das provas que o professor aplica em sala de aula, a metodologia adotada na construção e aplicação dos testes do Saeb e Prova Brasil é adequada para avaliar redes ou sistemas de ensino, e não alunos individualmente.

    Os resultados são produzidos a partir da aferição das habilidades e competências propostas nos currículos para serem desenvolvidas pelos alunos em determinada etapa da educação formal. Como os currículos são muito extensos, um aluno não responde a todas as habilidades neles previstas, em uma única prova. Um conjunto de alunos responde a várias provas. Desta forma, os resultados não refletem a porcentagem de acertos de um aluno respondendo a uma prova, mas a de um conjunto de alunos, respondendo às habilidades do currículo proposto, distribuídas em várias provas diferentes.

    Como cada grupo de alunos representa uma unidade dentro do sistema de ensino, por exemplo, uma escola ou uma rede, tem-se o resultado para cada unidade prevista e não para os alunos individualmente.

  5. Os resultados podem ser comparados ao longo dos anos?
    Sim. A metodologia utilizada permite que se compare o desempenho das redes e escolas ao longo do tempo. Assim, enquanto determinadas avaliações não permitem a comparação em função de graus diferentes de dificuldade em suas edições, os instrumentos utilizados no Saeb e na Prova Brasil permitem fazer tal comparação.

  6. O que cai nas provas?
    A Prova Brasil e o Saeb são avaliações elaboradas a partir de Matrizes de Referência, um documento onde estão descritas as habilidades a serem avaliadas e as orientações para a elaboração das questões. Essas matrizes reúnem o conteúdo a ser avaliado em cada disciplina e série.

    A construção das Matrizes de Referência teve como base a consulta aos Parâmetros Curriculares Nacionais e as propostas curriculares dos estados brasileiros e de alguns municípios, alcançando-se uma síntese do que havia de comum entre elas. Para estabelecimento das matrizes também foram consultados professores das redes municipal, estadual e privada na 4ª e 8ª série do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Foi realizado, ainda, exame de livros didáticos mais utilizados nas mesmas redes e séries. Em seguida, foram incorporadas análises de professores e especialistas nas áreas do conhecimento avaliadas. A opção teórica adotada é a que pressupõe a existência de competências cognitivas e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno no processo de ensino-aprendizagem.

  7. As matrizes de referência são equivalentes às matrizes curriculares?
    As matrizes de referência não podem ser confundidas com as matrizes curriculares, pois não englobam todo o currículo escolar. Também não podem ser confundidas com procedimentos ou estratégias de ensino.

    Para elaborar as matrizes de referência, foi feito um recorte com base no que pode ser aferido por meio dos instrumentos utilizados no Saeb e na Prova Brasil. As matrizes de referência estão subdivididas em tópicos ou temas e estes, em descritores.

    Cada descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos que traduzem certas competências e habilidades. Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens de testes das diferentes disciplinas. Cada descritor dá origem a diferentes itens e, a partir das respostas dadas a eles, verifica-se quais habilidades os alunos efetivamente desenvolveram.

  8. As escolas são obrigadas a participar?
    A participação no Saeb e na Prova Brasil é voluntária. Para o Saeb, são feitos sorteios das escolas que irão participar da avaliação. Quanto à Prova Brasil, a adesão é feita pelas secretarias estaduais e municipais de educação. Cabe ressaltar, porém, que o comprometimento dos participantes é fundamental para a qualidade dos resultados apurados, e é fundamental para que a escola ou rede participe para que tenha seu Ideb calculado.

  9. Qual é a participação das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação?
    As secretarias de Educação são o elo de ligação do Inep/MEC com todas as escolas avaliadas, sejam estaduais, municipais ou particulares (no caso do Saeb), e ajudam a articular a aplicação da prova no estado.

  10. Com o Saeb e Prova Brasil o governo federal pretende acabar com os sistemas Estaduais e Municipais de Avaliação?
    As avaliações federais, as estaduais e as municipais são independentes. A Prova Brasil e o Saeb são conduzidos nacionalmente pelo Governo Federal, enquanto as avaliações estaduais e municipais podem ter metodologia própria e são concebidas e realizadas pelos governos estaduais e municipais. Em muitos casos há a cooperação técnica entre governo federal, estadual e municipal, ou seja, há congruência entre algumas avaliações estaduais com a Prova Brasil e o Saeb.

    Um dos objetivos da Prova Brasil e do Saeb é estimular a cultura da avaliação, fomentando, assim, a implementação de avaliações estaduais e municipais. Neste sentido, o Inep pode auxiliar, sob certas condições, os estados e municípios a estruturarem e levarem adiante suas avaliações, por meio do seu Banco Nacional de Itens.

  11. Quando foi a última aplicação das avaliações? Quem fez a Prova Brasil? E o Saeb?
    Em 2007, fizeram a Prova Brasil todos os estudantes da rede pública urbana de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental, em estabelecimentos com um mínimo de 20 alunos na série avaliada.

    Já o Saeb foi aplicado a uma amostra de alunos dessas séries na rede privada e rural, e também a estudantes do 3º ano do ensino médio das redes pública e privada. Os resultados de 2007 serão divulgados até o final do primeiro semestre de 2008.

  12. Então, em 2007 houve só uma prova?
    Sim. Em 2007 houve só uma prova para cada série avaliada. Na 4ª e 8ª série do Ensino Fundamental a mesma prova foi aplicada tanto para as escolas públicas urbanas (Prova Brasil) como para uma amostra de escolas particulares e rurais (Saeb). No 3º ano do Ensino Médio uma amostra de escolas públicas urbanas e de escolas particulares fizeram uma mesma prova (Saeb).

  13. Como a prova é organizada?
    Ao todo, são confeccionados 21 tipos diferentes de cadernos de prova para cada série, sendo que cada aluno responde a apenas um caderno de prova. Desta forma, dois alunos não respondem necessariamente às mesmas questões.

    Cada caderno de prova é constituído por quatro blocos, sendo que dois são destinados a respostas de Língua Portuguesa e os outros dois abordam questões de Matemática. Os testes são de múltipla escolha, com quatro ou cinco alternativas de resposta para cada questão, sendo que apenas uma está correta.
    Os alunos de 4ª série responderão a 22 itens de português e a 22 itens de matemática. Já os estudantes de 8º série e do 3º ano do ensino médio responderão a 26 itens de português e a 26 de matemática. O tempo total estipulado para a realização das provas é de 2 horas e 30 minutos

    Existem, no total, 77 itens de cada disciplina na 4ª série e 91 itens de cada disciplina na 8ª série do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio distribuídos pelos 21 cadernos de prova .

  14. Como é a aplicação da prova?
    As provas são aplicadas por profissionais de uma empresa contratada exclusivamente para esse fim. Esses aplicadores são treinados e capacitados para manterem os critérios e a padronização dos testes em âmbito nacional. As datas e os horários das provas são agendados pelos aplicadores, que entram em contato com as escolas.

    Durante a realização das provas para os alunos de 4ª série, caberá ao aplicador ler as orientações dos testes e explicar a forma de preenchimento das respostas. No entanto, as questões das provas não serão lidas pelo aplicador.
    Para os alunos de 8ª série e do 3º anos do Ensino Médio, os aplicadores farão apenas a leitura das orientações do teste. Caberá aos próprios alunos lerem os procedimentos para preenchimento do formulário de respostas e a interpretação das questões.

    Crianças portadoras de necessidades especiais também poderão participar das avaliações.

  15. Além das provas, os estudantes respondem a outros questionários?
    Sim. Logo após a realização dos testes, os alunos deverão responder a um questionário socioeconômico e cultural, com 44 questões, que serve para a caracterização dos estudantes.

    Professores de Língua Portuguesa e Matemática das séries avaliadas, além dos diretores das escolas, também são convidados a responder questionários que possibilitam conhecer a formação profissional, práticas pedagógicas, nível socioeconômico e cultural, estilos de liderança e formas de gestão. Os questionários destinados aos professores e diretores são entregues pelos aplicadores antes da realização dos testes por parte dos alunos e devem ser recolhidos ao final da prova.

    São coletadas, ainda, informações sobre o clima acadêmico da escola, clima disciplinar, recursos pedagógicos disponíveis, infra-estrutura e recursos humanos. Na mesma ocasião, é preenchido pelos aplicadores dos testes um formulário sobre as condições de infra-estrutura das escolas que participam da avaliação. De posse desses dados, é possível o estudo dos fatores associados ao desempenho dos alunos.

  16. Quando foi a aplicação da última prova? Foi aplicada simultaneamente em todo o Brasil?
    Ambas as avaliações foram realizadas em todo o país entre 5 a 20 de novembro de 2007.

  17. Como o professor pode preparar seus alunos para fazerem a prova?
    O trabalho normal da escola, cuidando para que cada aluno tenha um adequado processo de aprendizagem, garante o bom desempenho nestes exames.

    De todo modo, pode-se conhecer e entender as matrizes de referência da avaliação disponíveis no sitio do Inep. Nela, os descritores estão detalhados e há exemplos de questões (itens), que podem ser examinados pela comunidade escolar.

  18. Como são calculadas as notas? (apresentação dos resultados)
    As médias do Saeb e da Prova Brasil não vão de zero a dez, como as avaliações tradicionais cujas notas refletem o volume de conteúdo que o estudante acerta.

    Para entender o que significam as notas dessas duas avaliações em larga escala deve-se partir do pressuposto que, diferente de uma prova clássica como a que o professor aplica a seus alunos em sala de aula, os testes da Prova Brasil e do Saeb são construídos metodologicamente para avaliar sistemas de ensino, e não alunos.

    As médias são apresentadas em uma escala de desempenho capaz de descrever, em cada nível, as competências e as habilidades que os estudantes desses sistemas demonstram ter desenvolvido. Há uma escala descrita para as habilidades em Língua Portuguesa e outra para Matemática.

    Dentro de cada uma das disciplinas, a escala é única e acumulativa, para todas as séries avaliadas – a lógica é a de que quanto mais o estudante caminha ao longo da escala, mais habilidades terá acumulado. Portanto, é esperado que alunos da 4ª série alcancem médias numéricas menores que os de 8ª série e estes alcancem médias menores que as alcançadas pelos alunos de 3º ano do ensino médio.

  19. Como saber se a nota na prova está boa ou ruim?
    Ao apresentar os resultados da Prova Brasil e do Saeb, o MEC não tem o intuito de ranquear sistemas, ou impor parâmetros de qualidade que firam a autonomia das redes de ensino.

    O objetivo é que os resultados apresentados sejam incorporados pelos professores, diretores, gestores e pela própria sociedade, e que fomentem o debate e um trabalho pedagógico que subsidiem a melhoria da qualidade educacional dos sistemas.
    Cada nível da escala apresenta as habilidade que os alunos desenvolveram, com base na média de desempenho e distribuição dos alunos de cada rede ou escola nesta escala e sua interpretação pedagógica, a rede ou a escola pode se comparar seus resultados com seus próprios objetivos, observando, por exemplo, até que ponto as habilidades que foram planejadas para seres trabalhadas com seus alunos foram alcançados.

  20. Os resultados são comparáveis ao longo dos anos?
    Sim. A Prova Brasil e o Saeb utilizam recursos metodológicos para garantir a comparabilidade dos seus resultados, como por exemplo, a utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI) e a manutenção de itens ancoras ao longo da história da avaliação.

  21. Por que nem todas as redes e escolas têm nota na edição da Prova Brasil de 2005?
    São considerados alguns critérios para que os resultados sejam divulgados:

    1. A escola (ou a rede) tem que ter participado da Prova Brasil, já que essa participação se dá por meio de adesão das redes (estadual ou municipal) de educação 2. Número mínimo de alunos matriculados nas séries avaliadas. Em 2005, esse número mínimo era de 30 alunos. Em 2007 foi de 20 alunos por série. 3. Escolas localizadas em rede rural não participam da avaliação. 4. Municípios devem ter redes próprias de ensino nas séries avaliadas pela Prova Brasil. 5. Número significativo de alunos participantes da Prova Brasil com relação ao número de matriculados na série. As escolas em que a participação dos alunos no dia da aplicação do exame foi muito pequena não tiveram seu desempenho divulgado.

  22. É preciso fazer o Saeb e Prova Brasil para ter Ideb?
    Sim. As médias de desempenho nas avaliações são utilizadas para o cálculo do Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que é o eixo do Programa de Metas Compromisso Todos pela Educação, do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação). Assim, a avaliação passa a ser a primeira ação concreta para se aderir às metas do Compromisso e receber o apoio técnico/financeiro do MEC.

  23. Qual foi a principal mudança em 2007?
    Em 2007, todos fizeram uma única prova, Saeb ou Prova Brasil, não havendo a possibilidade de nenhum aluno, escola ou rede ter feito duas provas como ocorreu em 2005, pois naquele ano as duas avaliações foram separadas.

    Em 2007 as redes já participaram da Prova Brasil cientes de que, hoje, a média de desempenho alcançada na avaliação compõe o Ideb.

  24. Quando sairão es resultados?
    A divulgação dos resultados da Prova Brasil e do Saeb está prevista para o final do primeiro semestre de 2008. Os resultados serão apresentados em sistema de consulta pela Internet e enviados às redes e escolas participantes, com material explicativo que auxilia a compreensão e análise dos resultados pela comunidade escolar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Silêncio Interrompido

Silêncio Interrompido 22 de agosto (sábado)
16h clube Saboeira,Rua Direita/Goiana-PE

LITERATURA
lançamento de livretos e da antologia poética
"cem poetas sem livros"
Recital poético

MÚSICA
One Black Two White
Instrumentalha
Luiz Duarte
DJ Mobius

ARTES PLÁSTICAS
Alexandre Sá
Moabe

VÍDEOS EXPERIMENTAIS
E-mail: silênciointerrompido@hotmail.com

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Porta Retrato

Casa Antiga - Engenho Mussumbu
Foto: Jairo Pessoa
Local: Goiana - PE

Foto tirada nas proximidades do municipio de Goiana, no engenho Mussumbu em uma antiga casa onde aconteceu o festejo do ponto de cultura.Mais uma vez estamos mostrando as riquezas de nossa cidade, aos poucos vamos mostrar muito mais fique atento há nossas postagens com mais um porta retrato mostrando e identificando a arte que se encontra em cada esquina pelos artistas da terra. Estaremos abertos para qualquer trabalho fotográfico, para exibição de fotos. Entre em contato no orkut, deixando scrap no blog ou por Email: oagani@walla.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cineclube

Cineclube é uma associação sem fins lucrativos que estimula os seus membros a ver, discutir e refletir sobre o cinema.

O cineclubismo surgiu nos anos 20 do século XX.

É preciso compreender o que é um cineclube – até porque a confusão gerada em torno do conceito favorece justamente uma visão em que os cineclubes não têm um papel muito claro. Sua importância se dilui quando não se conhecem seus objetivos, suas realizações, como sua estrutura específica se estabelece e opera dentro das comunidades e do processo cultural.

Quando a imprensa e outras instituições formadoras de opinião confundem o Serviço Social do Comércio, um circuito de salas de arte ou mesmo uma cinemateca com os cineclubes, podem, de fato, estar ocultando uma série de conteúdos exclusivos dos cineclubes, escondendo uma visão ideológica que não quer reconhecer certos potenciais "subversivos", transformadores, do cineclubismo. Confundem os conceitos. O mesmo acontece quando chamam as (verdadeiras) rádios comunitárias de rádios piratas.

O dicionário define cineclube como uma "associação que reúne apreciadores de cinema para fins de estudo e debates e para exibição de filmes selecionados", mas a imprensa e o senso comum amesquinham esse sentido e tratam o cineclubismo como uma atividade de mero lazer cultural, fomentada talvez por algum tipo de nerd, um tipo de fanático juvenil amante do cinema. Ou como um sinônimo de sofisticação do consumidor, uma espécie de grife que adorna desde sessões especiais na televisão até salas "diferenciadas" que exibem os filmes com expectativa de público menor. Misturando um pouco de cada, também chamam de cineclube às beneméritas iniciativas de organizações culturais, educacionais, patronais e paternais voltadas ao atendimento de variadas comunidades. É claro que todas essas atividades têm seu lugar, sua necessidade, seu público dentro da sociedade. Nada contra. Mas cineclube é outra coisa.

Os cineclubes têm uma história própria, que liga a evolução do seu trabalho às diferentes situações nacionais, culturais e políticas em que se desenvolveram. Há vários tipos de cineclubes, alguns predominam em determinados países, em certas conjunturas. Em situações diferentes suas formas de organização e atuação também variam.

Os cineclubes surgiram nitidamente em resposta a necessidades que o cinema comercial não atendia, num momento histórico preciso. Assumiram diferentes práticas conforme o desenvolvimento das sociedades em que se instalaram. Mas assumiram uma forma de organização institucional única que os distingue de qualquer outra.

Para começar, e como diz o dicionário, cineclubes são associações. Hoje se diz ONG também, um conceito menos preciso, surgido no âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas), que designa organizações não governamentais. Na prática é mais ou menos a mesma coisa. Cineclubes, portanto, são associações, organizações que associam pessoas em torno da atuação com cinema. Mas são mais definidos que apenas isso.

Três características, quando juntas, são exclusivas dos cineclubes, os distinguem de qualquer outra atividade com cinema e, ao mesmo tempo, abrangem uma ampla gama de formas e ações que os cineclubes desenvolveram nos mais diferentes contextos. Duas delas são muito simples e claras, só se encontram, juntas, num cineclube, e não existe cineclube onde essas características não estiverem presentes. A terceira, menos objetiva, deriva das duas primeiras e pode variar bastante de entidade para entidade, conforme a orientação predominante, mas é o que imprime direção à base organizacional definida pelas outras duas "regras" e o que dá conteúdo e objetivo, atualidade e personalidade ao trabalho do cineclube. São elas


O cineclube não tem fins lucrativos. O cineclube tem uma estrutura democrática. O cineclube tem um compromisso cultural ou ético.

Essas três "leis" do cineclube excluem todas as outras formas de atividade com cinema que o senso comum e a ausência de reflexão identificam como cineclubes. E permitem, simultaneamente, que identifiquemos uma mesma longa e coerente herança histórica entre instituições que assumiram as mais diversas formas de organização e de atuação, mas que são cineclubes.

Os "cinemas de arte" têm dono, e seu objetivo maior é o lucro. Cumprem um importante papel no cinema e no mercado, mas são empresas, não associações. Museus, entidades educacionais, assistenciais e outras que exibam filmes, contratam ou nomeiam responsáveis; podem ser iniciativas boas, justas, eficientes e necessárias, mas, a rigor, não são democráticas. Vejam bem, nem toda instituição deve necessariamente ser democrática. Com freqüência, a especialização, a experiência, ou a existência de fins muito precisos, determinam a necessidade de dirigentes escolhidos por outros critérios, que não devem ser considerados antidemocráticos.

Por outro lado, a prática da democracia como forma mesmo de organização, estabelece outra dinâmica estrutural, outra forma de atuação. A busca do lucro também, a competição no mercado, foi o que até hoje assegurou o nível de universalidade que o cinema – e outras formas de exibição – atingiram. O cinema comercial, a televisão e, por enquanto em menor medida, a Internet, em que pesem seus aspectos negativos, constituem a cultura popular por excelência, e o canal mais amplo – portanto de certa forma mais democrático – de informação e participação do conjunto da população. Assim, o que importa aqui é determinar essa diferença, a particularidade do cineclube, não fazer um juízo ético.

Num cineclube, os responsáveis pela sua orientação são necessariamente eleitos. A representatividade, a forma de se organizar essa democracia, como em qualquer outra democracia representativa, não costuma ser perfeita: podemos encontrar casos de cineclubes com uma "panelinha" dirigente, assim como os que são geridos, trabalhosamente, por decisões de assembléias bem numerosas. E todo tipo de situação intermediária. Mas, de um jeito ou de outro, os dirigentes são trocados periodicamente, segundo a avaliação de seu desempenho e da direção que imprimem à entidade. É isso que dá aos cineclubes uma grande mobilidade e adaptabilidade, historicamente e nos mais diversos ambientes sociais. Os cineclubes têm essa característica orgânica, a democracia, que lhes permite superar a estagnação.

Não ter fins lucrativos é outro elemento fundamental. É claro que a busca do lucro restringe o alcance de qualquer atividade, quando não sacrifica, em maior ou menor grau, sua qualidade. Basicamente os empreendimentos comerciais orientam sua ação pela realização do lucro, eliminando qualquer aspecto que dificulte, postergue ou reduza este objetivo. A tendência predominante na atividade comercial é a repetição das experiências consagradas, lucrativas e a manutenção do status quo. Além disso, apropriação do lucro por uma pessoa ou grupo de pessoas é a base mais fundamental da nossa sociedade de classes. No cineclube, ainda que ele produza superávits financeiros com as suas atividades, esses resultados têm (até por lei) que ser reinvestidos na própria atividade: são, portanto, apropriados pela comunidade. Nesse sentido, o cineclube não é uma instituição tipicamente capitalista.

Estas três características também estão consagradas na legislação da maioria dos países. No Brasil, desde o final dos anos 60, com a Lei 5.536 (de 21/11/68) e, mais tarde, com as conquistas obtidas pelo movimento cineclubista organizado, com a Resolução nº 30 do Concine (1980), os cineclubes tinham de ser "associações culturais sem fins lucrativos", que aplicassem seus recursos exclusivamente em suas atividades culturais cinematográficas (também definidas na legislação). Um parágrafo, em especial, define com muita clareza o que é não ter fins lucrativos: os cineclubes "não podem distribuir vantagens pecuniárias a sócios, dirigentes ou mantenedores". Ou seja, as entidades podiam gerar e gerir recursos de várias naturezas, desde que os aplicassem exclusivamente nos seus próprios objetivos. Todos, entretanto, que dispusessem de poder dentro da instituição – sócios, dirigentes e mantenedores – não poderiam usufruir desses recursos. A legislação mais recente distingue "vantagem pecuniária" de outros pagamentos – que não seriam "vantagens", mas justas remunerações quando há trabalho prestado. Isso varia um pouco segundo a forma de associação constituída, mas o pagamento de dirigentes não é estimulado e, havendo remunerações, devem estar de acordo com os padrões regionais similares e são sujeitas as verificações.

Os cineclubes foram responsáveis pela formação cinematográfica de grandes cineastas, entre os quais se podem destacar Glauber Rocha, Cacá Diegues, Jean-Luc Godard e Wim Wenders

Um dos primeiros cineclubes em Portugal foi o Cineclube do Porto.

No Brasil o Movimento Cineclubista experimenta um processo de intensa rearticulação resultando na reorganização do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, entidade cultural sem fins lucrativos, filiada à FICC - Federação Internacional de Cineclubes.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Campanhas da Saúde - INFLUENZA A (H1N1)

Campanhas da Saúde
Título Conteúdo INFLUENZA A (H1N1)

Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A. Devido a mutações no vírus e transmissão de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas, o Ministério da Saúde traz um série de recomendações.

A ) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:
• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas.
Substituir as máscaras sempre que necessário.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes
e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.
B ) Aos viajantes procedentes de áreas afetadas:
Viajantes procedentes, nos últimos 10 dias, de áreas com casos confirmados de influenza A (H1N1)
em humanos e que apresentem febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse
e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Para informações adicionais sobre medidas preventivas estabelecidas pelas autoridades de saúde das áreas afetadas, acesse:
INFLUENZA A (H1N1)

Outras informações:
Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)
http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es
Organização Mundial da Saúde (em inglês)
http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html




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