quarta-feira, 5 de maio de 2010

Espaço Poético


Mordida

A poesia louca volta a incomodar-me.
Morde-me com a sua boca;
Aquela boca gigante.
Canta-me uma ladainha rouca e dissonante.
Serve-me de bálsamo para as tristes tardes
E para transpor-me pr’outra realidade
Serve-me de ponte.

Cris Souza

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Extração

Como uma represa transbordando
Expressando claramente a necessidade de cessar todas as forças nocivas,
Declaro a todas as esferas vitais o quão bem seus males me fizeram,
Pois foi secando o encharque maldito
Que instruiu-me de toda essência maleficente,
E aprendi a oportuna proeza
De extrair o bem de onde ele sempre esteve ausente.

André Philipe

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Arte das palavras

Por ao público
Ótima
Estética
Seu
Intimo
A arte do amor.

Ademauro Coutinho

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